O intestino é considerado nosso segundo cérebro. Sem seu perfeito funcionamento, as repercussões sistêmicas são enormes, acarretando alterações diversas na qualidade de vida, desencadeando doenças neurológicas, infecciosas, metabólicas, imunológicas, cardiovasculares e até psiquiátricas.
Mesmo assim, na maior parte das vezes o intestino é negligenciado. Constipação intestinal, diarréias, dores abdominais, empachamento, refluxo, flatulências, infecções urinárias, sintomas depressivos e insônia são condições associadas, por exemplo, à Disbiose Intestinal e ao Leaky Gut.
Os tratamentos convencionais focados no “abafamento” dos sintomas prolongam o quadro e levam a outras complicações. É preciso tratar a causa, é preciso modular o intestino.
A expectativa de vida tem aumentado muito ao longo dos últimos anos, mas associada a um aumento também no número de doenças. Isso faz com que as pessoas vivam mais, porém sem qualidade de vida. Esse tema não deve ser pensado apenas na velhice, quando as alterações já estão presentes. Ter uma vida longeva e com qualidade requer adequar o estilo de vida atual para alcançar esse resultado. O aparecimento de sintomas acontece quando as disfunções já estão instaladas. Devemos atuar antes!
Nosso organismo funciona à base de hormônios.
Existe uma hierarquia céfalo-caudal (de cima pra baixo): o sistema nervoso central libera substâncias que vão controlar a produção e secreção de outros hormônios em outras partes do organismo. Esses, por sua vez, controlam a síntese proteica e outras funções em todas as células do organismo. Como é linda essa natureza!
Todos sabem que o envelhecimento vem com a Menopausa e a Andropausa, que vêm ocorrendo cada vez mais precocemente. Mas o problema não se resume a Estrogênios e Testosterona. O problema é mais profundo: a queda hormonal começa pela diminuição da produção de cortisol e melatonina, levando a distúrbios do sono. Há queda também na produção de hormônios tireoidianos, importantes em TODAS as funções metabólicas e com repercussões clínicas muitas vezes negligenciadas.
Modulação hormonal trata-se de ajustar o eixo! Não necessariamente repondo os hormônios bio-idênticos (às vezes, necessários), mas ajustando de cima para baixo o que estiver “atrapalhando”.
Requer uma boa conversa e um exame clínico apurado. Em alguns casos, também alguns exames laboratoriais.
Estima-se que mais de 30% da população mundial sofre de algum tipo de dor crônica. Nos últimos anos, os diagnósticos relacionados à dor têm aumentado, e as queixas de dor são a maior demanda nos locais de pronto-atendimento.
Um indivíduo com dor crônica perde sua autonomia, vive sem qualidade e convive com outros sintomas associados, principalmente os relacionados à saúde mental. Um diagnóstico correto, com tratamento oportuno e adequado, pode recuperar a qualidade de vida do indivíduo, devolvendo sua autonomia.